sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Medicamentos mais caros

"Há cada vez mais portugueses que cortam na comida para comprar medicamentos!" - esta foi a frase de eleição da TVI para uma das reportagens de hoje à noite.
Onde chegamos? Já repararam bem?
Mais, portugueses que nunca antes tinham solicitado auxílio a associações estão agora a fazê-lo. A conjuntura está péssima e sem fim à vista.

O apelo é para que o pessoal adopte os genéricos - sempre fica mais barato; e embalagens ajustadas às quantidades necessárias.

Não podemos correr o risco de ter pessoas a comprar a medicação num mês e no outro não!
Se não comem, de que adianta comprar medicação?

Aqui, nós enfermeiros, também devemos ter uma palavra a dizer. Não custa nada alertar o médico para as necessidades dos utentes, não custa nada (contexto de internamento) no momento da alta dizer às pessoas para não adquirirem a medicação na farmácia antes de verificarem se já a têm em casa. Se precisarem podem optar por levar a medicação à farmácia e pedir a ajuda do farmacêutico nesse sentido.
Tantos exemplos, tantas alternativas.
Vamos lá ...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Voluntariado

Olá a todos
Está na hora de fazer mover a malta.

Se és enfermeiro(a) e queres fazer voluntariado. Se já fazes ou já fizeste.
Aqui está o local perfeito para falares, perguntares e responderes sobre o assunto.

Só basta começar.
Dá o teu testemunho, expõe as tuas dúvidas, passa a palavra.
Anda daí

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Enfermeiros humanitários

Quem nunca teve o "bichinho" de ir em missão?
Quem não conhece alquém que o tem ou teve?

Se és um dos que .... ou conheces alguém, vem partilhar connosco a tua experiência!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Tromboflebite

Sexo masculino, 32 anos. Recorre ao serviço de urgência de um hospital e é diagnosticado com uma doença que requer repouso permanente, elevação dos membros inferiores, medicação injectável a horas fixas e análises frequentes.
Atitudes?
- Alta para a rua com indicação de drenagem postural dos membros (em cima de um caixote do lixo).
- Carta para o médico assistente (não tem nem está perto de o ter).
- Injectáveis - OK - pode sempre pedir a um colega toxicodependente para administrar a medicação mas ... oops ... não é endovenosa, é subcutânea, e agora?
- Carta para entregar no serviço de análises clínicas às x horas de y dia. Sim, é porreiro, se ao menos o pobre o homem pudesse ler!
- Mais, toxicodependente. Onde? Quando? Quem?Porque? Bem o porquê é fácil: dorme na rua e tem ar de "maltrapilho"


Assim vai o nosso pais e a nossa saúde.
As necessidades das pessoas são descuradas face à sua condição e aparência.


Estejam descansados. Foi preciso um dia inteiro de trabalho e 3 elementos da equipa a trabalharem intensivamente para a situação ter um final com dignidade. Meia elástica, muleta, medicação administrada a tempo e horas, companhia para a realização das análises, um quarto para dormir enquanto a saúde não estabilizar, 3 refeições servidas. Nada mal!

domingo, 21 de setembro de 2008

Cuidar para Incluir

Este é um blog criado para todos os enfermeiros deste mundo que trabalham na área da exclusão social e comportamentos de risco.
Pretende ser um espaço de reflexão de práticas, partilha de experiências, apresentação de trabalhos entre outros.
Se estás nesta área ou és curioso (a) vem dar o teu contributo!


This blog is for all nurses in this worls who work with social exclusion and risk behaviours.
It intends to be a space for reflecting practices, sharing experiences, presenting papers/studies,amog others.
If you work in this field or just curious come and join us!