"Há cada vez mais portugueses que cortam na comida para comprar medicamentos!" - esta foi a frase de eleição da TVI para uma das reportagens de hoje à noite.
Onde chegamos? Já repararam bem?
Mais, portugueses que nunca antes tinham solicitado auxílio a associações estão agora a fazê-lo. A conjuntura está péssima e sem fim à vista.
O apelo é para que o pessoal adopte os genéricos - sempre fica mais barato; e embalagens ajustadas às quantidades necessárias.
Não podemos correr o risco de ter pessoas a comprar a medicação num mês e no outro não!
Se não comem, de que adianta comprar medicação?
Aqui, nós enfermeiros, também devemos ter uma palavra a dizer. Não custa nada alertar o médico para as necessidades dos utentes, não custa nada (contexto de internamento) no momento da alta dizer às pessoas para não adquirirem a medicação na farmácia antes de verificarem se já a têm em casa. Se precisarem podem optar por levar a medicação à farmácia e pedir a ajuda do farmacêutico nesse sentido.
Tantos exemplos, tantas alternativas.
Vamos lá ...
Blog enfermeiros em Missão. Enfermeiros que trabalham e/ou se interessam por áreas como: inclusão social, direitos humanos, igualdade de género, intervenção humanitária, entre outros. Espaço de reflexão de práticas e de partilha de experiências.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Voluntariado
Olá a todos
Está na hora de fazer mover a malta.
Se és enfermeiro(a) e queres fazer voluntariado. Se já fazes ou já fizeste.
Aqui está o local perfeito para falares, perguntares e responderes sobre o assunto.
Só basta começar.
Dá o teu testemunho, expõe as tuas dúvidas, passa a palavra.
Anda daí
Está na hora de fazer mover a malta.
Se és enfermeiro(a) e queres fazer voluntariado. Se já fazes ou já fizeste.
Aqui está o local perfeito para falares, perguntares e responderes sobre o assunto.
Só basta começar.
Dá o teu testemunho, expõe as tuas dúvidas, passa a palavra.
Anda daí
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Enfermeiros humanitários
Quem nunca teve o "bichinho" de ir em missão?
Quem não conhece alquém que o tem ou teve?
Se és um dos que .... ou conheces alguém, vem partilhar connosco a tua experiência!
Quem não conhece alquém que o tem ou teve?
Se és um dos que .... ou conheces alguém, vem partilhar connosco a tua experiência!
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Tromboflebite
Sexo masculino, 32 anos. Recorre ao serviço de urgência de um hospital e é diagnosticado com uma doença que requer repouso permanente, elevação dos membros inferiores, medicação injectável a horas fixas e análises frequentes.
Atitudes?
- Alta para a rua com indicação de drenagem postural dos membros (em cima de um caixote do lixo).
- Carta para o médico assistente (não tem nem está perto de o ter).
- Injectáveis - OK - pode sempre pedir a um colega toxicodependente para administrar a medicação mas ... oops ... não é endovenosa, é subcutânea, e agora?
- Carta para entregar no serviço de análises clínicas às x horas de y dia. Sim, é porreiro, se ao menos o pobre o homem pudesse ler!
- Mais, toxicodependente. Onde? Quando? Quem?Porque? Bem o porquê é fácil: dorme na rua e tem ar de "maltrapilho"
Assim vai o nosso pais e a nossa saúde.
As necessidades das pessoas são descuradas face à sua condição e aparência.
Estejam descansados. Foi preciso um dia inteiro de trabalho e 3 elementos da equipa a trabalharem intensivamente para a situação ter um final com dignidade. Meia elástica, muleta, medicação administrada a tempo e horas, companhia para a realização das análises, um quarto para dormir enquanto a saúde não estabilizar, 3 refeições servidas. Nada mal!
Atitudes?
- Alta para a rua com indicação de drenagem postural dos membros (em cima de um caixote do lixo).
- Carta para o médico assistente (não tem nem está perto de o ter).
- Injectáveis - OK - pode sempre pedir a um colega toxicodependente para administrar a medicação mas ... oops ... não é endovenosa, é subcutânea, e agora?
- Carta para entregar no serviço de análises clínicas às x horas de y dia. Sim, é porreiro, se ao menos o pobre o homem pudesse ler!
- Mais, toxicodependente. Onde? Quando? Quem?Porque? Bem o porquê é fácil: dorme na rua e tem ar de "maltrapilho"
Assim vai o nosso pais e a nossa saúde.
As necessidades das pessoas são descuradas face à sua condição e aparência.
Estejam descansados. Foi preciso um dia inteiro de trabalho e 3 elementos da equipa a trabalharem intensivamente para a situação ter um final com dignidade. Meia elástica, muleta, medicação administrada a tempo e horas, companhia para a realização das análises, um quarto para dormir enquanto a saúde não estabilizar, 3 refeições servidas. Nada mal!
domingo, 21 de setembro de 2008
Cuidar para Incluir
Este é um blog criado para todos os enfermeiros deste mundo que trabalham na área da exclusão social e comportamentos de risco.
Pretende ser um espaço de reflexão de práticas, partilha de experiências, apresentação de trabalhos entre outros.
Se estás nesta área ou és curioso (a) vem dar o teu contributo!
This blog is for all nurses in this worls who work with social exclusion and risk behaviours.
It intends to be a space for reflecting practices, sharing experiences, presenting papers/studies,amog others.
If you work in this field or just curious come and join us!
Pretende ser um espaço de reflexão de práticas, partilha de experiências, apresentação de trabalhos entre outros.
Se estás nesta área ou és curioso (a) vem dar o teu contributo!
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